IMPORTÂNCIA DOS AGREGADOS NA ECONOMIA BRASILEIRA

Thais Valenthiny - 29 março de 2017

O geólogo Carlos Roberto Fonseca Filho, profissional que integra a equipe da MGA – Mineração e Geologia Aplicada desde janeiro de 2009, apresentou ao curso de EMBA em Gestão de Econômica de Recursos Minerais seu TCC - Trabalho de Conclusão de Curso intitulado "A relevância do setor de agregados para construção civil na economia brasileira". O estudo, orientado pelo engenheiro de minas, Agenor Viriato, teve como meta reunir dados sobre o setor de agregados e demonstrar a importância do mesmo para a economia brasileira. Segundo Carlos Fonseca, "os agregados são responsáveis pelas maiores movimentações de massa do setor mineral brasileiro, totalizando cerca de 700 milhões de toneladas produzidas em 2014". Ele afirma ainda que "apesar de integrar uma parcela significativa do setor mineral, os agregados muitas vezes não tem reconhecimento, seja por políticas públicas ou pela própria sociedade".

O trabalho reuniu dados de teor econômico sobre o cenário nacional e internacional e evidenciou elementos que demonstram uma forte dependência da economia brasileira sobre os produtos que são entendidos como "commodities", como é o caso dos agregados (substâncias extraídas da natureza para utilização na construção civil). De acordo com, Carlos, "a extração mineral ocupa cada vez mais destaque no setor industrial, chegando a representar 4,11% no PIB – Produto Interno Bruto brasileiro e 16,45% no PIB do setor industrial em 2013".

O setor de agregados é majoritariamente ocupado por empresas de pequeno e médio porte, se diferenciando assim dos setores de minerais metálicos e nobres como ouro, prata, platina e diamante, onde os empreendimentos predominantes são de grande porte. "Isso ocorre porque o capital/investimento necessário para instalar empreendimentos de mineração de agregados é menos intensivo (principalmente na fase de pesquisa mineral). Para o setor de minerais metálicos e nobres, essa relação muda: os investimentos necessários são muito maiores, principalmente na fase de pesquisa mineral (geofísica, sondagens, acordos com superficiários, licenciamento ambiental etc).", declarou, Carlos.

No estudo o geólogo aponta que "o consumo de agregados, no período de 2000 à 2013, apresentou crescimento de 6,2% ao ano, atingindo 745 milhões de toneladas". Assim, Carlos, conclui a pesquisa destacando a importância de se criar mecanismos de incentivo ao setor, indicando modelos adotados em países como Austrália e Canadá. "Esses países criaram programas de incentivo fiscal às empresas de exploração, nos quais os investidores de ações e as próprias empresas de mineração podem deduzir seus impostos ao comprovarem seus investimentos. Esse mecanismo resultou em descobertas de novas jazidas", explica. "É difícil apontar uma razão pelo desinteresse do setor público nacional no setor mineral. Atualmente parece que há uma movimentação em torno do Novo Marco Regulatório da Mineração, mas isso já vem sendo discutido há muitos anos e ainda não saiu do papel", conclui.

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