O CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente realizou no dia 23 de agosto, na sede da Câmara Municipal de Panorama- SP uma Audiência Pública para a apresentação do EIA – RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental ao Meio Ambiente – da empresa Francisco Estrella Ruiz e Cia Ltda, mais conhecida como Mineração Colonial.

A mineração, em plena atividade desde 2013, é parceira da INCOESP- Cooperativa das Indústrias Cerâmicas do Oeste Paulista e uma importante fornecedora de argila para as quase 80 fábricas cerâmicas existentes e integrantes da cooperativa. A atividade econômica é tão destacada para a região que recebeu do governo paulista o título de APL – Arranjo Produtivo Local.

A audiência pública do projeto, que tem como objetivo a ampliação da atividade de extração de argila, areia e cascalho do empreendimento, contou com a participação de autoridades, da sociedade civil e todos os depoimentos foram favoráveis à continuidade da atividade por mais 100 anos.

A MGA – Multiambiente faz a assessoria técnica da Mineração Colonial desde o seu início, realizando os primeiros trabalhos de pesquisa mineral, caracterização mineralógica e de qualidade das argilas, cálculo de reservas, licenciamento ambiental, implantação do empreendimento e controle, monitoramento e mitigação dos impactos ambientais da atividade.

“O EIA – RIMA é fruto de muito esforço, estudo e busca pela garantia de reservas minerais que permitam o próprio planejamento da principal atividade econômica da região” resumiu Adriano Rogério Nunes, vice-presidente da INCOESP.

Informação importante:

Segundo o SEBRAE (2017), um Arranjo Produtivo Local (APL) pode ser definido como “uma aglomeração de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa”. O programa de fomento aos Arranjos Produtivos Locais (APLS) se refere a uma iniciativa desenvolvida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, que organiza em APLs empresas que atuam em atividades similares, cooperando entre si e com outras entidades públicas e privadas sob uma estrutura comum de governança. A intenção de tais organizações é criar polos econômicos relacionados a uma mesma atividade através da promoção do acesso de micro, pequenas e médias empresas a programas de gestão empresarial, mercados, processos, produtos e linhas de financiamento, além de incentivar a troca de informações entre estas e as suas entidades de classe, governos e instituições de ensino e pesquisa. No Estado de São Paulo existem atualmente 24 Arranjos Produtivos Locais e 22 aglomerados produtivos.